Investir em imóvel será um bom negócio em 2021?
Diante da pandemia de COVID-19, o mundo dos negócios viveu diversas incertezas, mas o mercado imobiliário conseguiu surpreender até o mais otimista dos analistas. Com um crescimento de 58% no período, os financiamentos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança chegaram a R$ 124 bilhões, batendo o recorde histórico de 2014 (R$ 112,9 bilhões).
Segundo dados da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), foram financiadas 426,8 mil unidades com esses recursos, uma alta de 43,2% em relação ao ano de 2019.
Tal avanço foi possível por conta do barateamento de crédito para o financiamento imobiliário. Com os diversos cortes da taxa Selic, que chegou ao final do ano passado a 2%, os bancos reduziram os juros para financiar imóveis, fazendo com que diversas famílias que passaram a trabalhar em teletrabalho devido à pandemia buscaram casas maiores e em cidades menores perto dos grandes centros.
Para 2021, a tendência é que os preços dos imóveis sigam em alta. E analistas do mercado financeiro também estão prevendo um a elevação da Selic, encerrando o ano em 3,5%, o que pode encarecer o crédito imobiliário.